Obviamente é de conhecimento compartilhado e sabido o termo “prioridade”, porém vale a pena relembrar: “escolha do que é mais importante ou urgente, ou seja: o que deve ser feito em primeiro lugar. Preferência, preeminência”.

Construção do Centro istrativo; da Sede da Escola de Belas Artes e da Ampliação da Câmara de Vereadores são apenas alguns exemplos de prioridades que tem sido assunto de debates e de querelas, destacando-se a última, por estar em voga. Há, porém outras a serem elencadas e que até ocupariam os primeiros lugares no pódio.

Na verdade, nós somos instados a estabelecer prioridades a todo instante, quer seja em nível familiar, comunitário, social, municipal, estadual ou federal. E, se não fizermos isso, certamente estaremos fadados ao insucesso ou a não optimização do tempo e dos recursos disponíveis. Um bom planejamento financeiro deve começar na família, pois e lá que tudo acontece e devido à carência deste é que aumenta gradativamente o número das consideradas inadimplentes. Não diferente ocorrer com certas istrações municipais, estaduais e federais.   

Em âmbito federal é prioritário investir bilhões na compra de aeronaves para transportar o presidente e segundo ele: “aviões para os ministros, pois também eles precisam viajar”. Voltando a nossa realidade o assunto pulsante diz respeito à construção, ou ampliação do prédio da Câmara objetivando melhor abrigar os vereadores e proporcionar-lhes mais conforto e dignidade também às pessoas que os visitam.

Outra justificativa é que o espaço reservado ao público (plenário) é acanhado, mormente quando ocorre no início das sessões homenagens a cidadãos-destaque, em forma de nomeação de ruas da cidade; ou emissão de certificados, entre outras. Pode até ser verdadeira a justificativa, porém, uma vez terminadas as honrarias, as cadeiras se esvaziam e o espaço fica ocioso e literalmente entregue às moscas.         

A questão da reforma, ampliação e modernização do prédio da Câmara de Vereadores de Erechim, ultraa os trâmites legais que, obviamente, precisam ser respeitados, mormente quando diz respeito ao uso racional do dinheiro público. E, por essa simples razão é que nós eleitores e pagadores de impostos também deveríamos ser ouvidos. Certamente se o fosse haveria uma ampla rejeição à ideia. Mas, na “Casa do Povo”, uma falácia, este não tem voz e nem vez para se manifestar.

Ademais, segundo consta, nenhum dos os dados até então, aram por discussões no Plenário da Câmara e sim ficaram s às Mesas Diretoras, conforme alguns vereadores argumentam, ou seja, tiveram vícios de origem.

Sobre o assunto um dos contrários contumazes tem sido o jornalista Evandro Couto da Rádio Tchê Erechim que reiteradamente tem se pronunciado em desfavor à iniciativa por vários motivos, dentre os quais alguns acima. Aliás, como o povo não pode se manifestar “in loco” (no Plenário durante as reuniões), e lhe falta oportunidades para tal, é preciso que outras vozes com mais alcance, se manifestem, como é o anelo deste singelo texto.

Já escrevi há algum tempo quando da primeira tentativa da Câmara: “Por uma nova sede sim: A da Escola de Belas Artes”. Bem da verdade, não recebi sequer um “”, por parte desta Instituição, embora não tivesse sido este o meu propósito. Não obstante, continuo defendendo esta prioridade, bem como a da construção do Centro istrativo uma ideia que parece ainda residir no papel, ou que se encontra hibernando. Enquanto isso, a PM dispende mais de duzentos mil mensais em aluguéis, que se, somados durante anos, seriam suficientes para edificar um imponente e versátil prédio para abrigar as várias secretarias e repartições, em um único espaço, e proporcionando assim mais conforto aos munícipes. Resumindo: Tudo tem a ver com PRIORIDADE! Ou estou equivocado?